O uso adequado do acessório diminui em 72% o risco e a gravidade de lesões, reduz a probabilidade de mortes em até 39% e os custos com tratamento associado a colisão. No Brasil, cerca de 10 mil motociclistas morrem todos os anos em acidentes no trânsito e 500 mil pessoas sofrem ferimentos, muitos deles na face, pela utilização inadequada de capacetes. Segundo estudo da Santa Casa de São Paulo, cair de um moto a 72 km por hora corresponde à queda do sexto andar de um prédio.
Para o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial existe apenas um único modelo que evita impactos no maxilar, boca, nariz e face. “O ‘Full Face’ cobre completamente a cabeça até o queixo, com uma viseira transparente que abre e fecha e é o mais indicado para quem anda em duas rodas”, orienta o presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Nicolas Homsi.
Os demais modelos deixam o motociclista vulnerável e podem provocar traumas sérios e até irreversíveis, em caso de acidente. “Os modelos ‘Coquinho’, que cobre apenas a parte superior da cabeça com material rígido e ‘Peruzinho’, que protege as partes superior e inferior da cabeça, deixam o queixo e toda a face extremamente expostas”, explica o diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Luciano Del Santo.
Já o ‘Escamoteável’, que cobre toda a cabeça, tem um dispositivo que permite ao motociclista subir a proteção do queixo, deixando a face exposta da mesma forma que o modelo ‘Peruzinho’. “Em dias mais quentes é comum os motociclistas elevarem a proteção e ficarem mais vulneráveis”, alerta Del Santo.
É importante ficar atento ao selo do INMETRO, que faz testes de impacto nos modelos e depois de aprovados recebem a certificação. No site do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que é www.bucomaxilo.org.br , é possível obter mais informações.
“Full Face”
“Coquinho”
“Peruzinho”
“Escamoteável”
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